Da Redação
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“Prometo estar contigo na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, até que a morte nos separe”. A tradicional fala dos matrimônios é linda, mas vamos combinar que conviver com as contas no vermelho é difícil manter o clima de romance no ar, especialmente durante uma pandemia. O dinheiro pode ser uma das causas de atritos nos relacionamentos, mas a falta de comunicação sobre as finanças do casal é o que causa muitos problemas na relação. Não é fácil evitar discussões sobre dinheiro, mas aprender a se comunicar com amor, confiança e respeito pode salvar seu lar e seu relacionamento – e também suas finanças. Para celebrar bem este Dia dos Namorados trouxemos oito dicas para que as finanças do casal sejam um ponto de acordo e não de discussões.
Uma pesquisa feita pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostra que 16,7% dos cônjuges afirmam que o jeito como eles gastam o próprio dinheiro acaba virando motivo de conflito dentro de casa. E, quando o casal tem muitas contas em atraso, as brigas tendem a aumentar também. Outro motivo que gera discussões entre os casais é o fato de muitos não saberem quanto o parceiro ganha. O presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros, Reinaldo Domingos, disse que isso é muito comum nas consultorias que realiza. “Só o fato de não saber exatamente qual o salário do cônjuge, já demonstra uma grande possibilidade de problemas relacionados ao dinheiro no futuro. O segredo é o diálogo,questões como a forma que será feita a divisão das contas, por exemplo são fundamentais”, explica.
Então vamos as dicas para que o assunto dinheiro não seja o pivô das brigas entres casais:
1. Na mesma página
Desenvolvam juntos um “projeto”, uma “perspectiva” para as finanças da família. Afinal, se vocês concordarem sobre o destino, há mais chances de concordarem sobre o caminho. Respondam a questões como: qual é o nosso principal objetivo financeiro? O que estamos dispostos a fazer para alcançá-lo?
2. Os detalhes fazem a diferença
Pouca gente briga por causa da conta de luz. Os problemas são aqueles 40 reais na manicure ou os 35 gastos em um lanchinho desnecessário. Na hora de planejar o orçamento doméstico, não se esqueçam dos detalhes.
3. Decidam juntos
Boa parte das brigas surgem do ocultamento de informações e da falta de comunicação. Sentem e revisem o orçamento regularmente, para que ambos estejam cientes de tudo.
4. Erros acontecem – assuma-os
Quando você cometer um deslize, não hesite em pedir desculpas. Dê o exemplo. Além disso, a única pessoa que você consegue mudar é você mesmo. Evite se justificar quando você sabe que fez algo inapropriado.
5. Nada de apontar o dedo
Se você colocar seu cônjuge na defensiva, já sabotou o processo. Cooperação e um ambiente de cordialidade e confiança são fundamentais. O objetivo é encontrar a solução e não pôr a culpa.
6. Segredos são proibidos
Esta deveria ser uma regra: se você não quer contar ao seu cônjuge sobre alguma despesa, então se trata de algo que você não precisa comprar. O processo deve ser aberto e honesto.
7. Pensem nos outros
Decidam fazer mais doações a instituições e pessoas que precisam. Pensar nos outros ajuda a enxergar melhor como estamos gastando. “Vamos doar mais este ano” é um convite aberto ao corte de custos desnecessários. Isso vai reverter em finanças mais saudáveis.
8. Tracem um limite
Façam uma regra do tipo: “Qualquer compra acima de X reais precisa da anuência de ambos”. E, claro, cumpram a regra, sem medo ou vergonha de pedir o assentimento do parceiro. Mesmo se o outro discordar, vocês saem ganhando: demonstraram respeito um com o outro e compromisso com o orçamento estabelecido por ambos.”