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Biblioteca Nacional de Brasília faz campanha por devolução de livros

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Por Fernando Jordão, da Agência Brasília
Foto: Divulgação

Livros são como pontes para outros mundos. Mas de nada valeria uma ponte se apenas uma pessoa pudesse passar por ela. É por isso que a Biblioteca Nacional de Brasília (BNB), equipamento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec), deu início a uma campanha para que seus frequentadores devolvam livros que pegaram emprestado e tenham se esquecido de devolver. A boa notícia é que os esquecidinhos serão anistiados: quem fizer a devolução até 31 de agosto não terá qualquer tipo de punição, independentemente do tempo de atraso.

“Nós verificamos que estávamos com um número muito grande de livros atrasados. Outros usuários procuravam e não encontravam essas obras”, diz a diretora da BNB, Marmenha Rosário, sobre as razões que levaram à criação da campanha. “Isso tem estimulado o pessoal a vir entregar livros que estão atrasados há três anos, cinco anos”,  comemora.

No ano passado, 13.917 livros foram emprestados. Desses, 13.164 foram devolvidos ao acervo da BNB. Em 2022, foram 7.383 empréstimos e 7.313 retornos. Ao todo, o espaço conta com 52 mil volumes acessíveis ao público.

O empréstimo de livros na BNB é gratuito e vale para todos os moradores do DF e Entorno. Basta fazer um cadastro apresentando documento com foto e comprovante de residência nos balcões da biblioteca. Cada frequentador pode pegar emprestado até cinco livros por vez, por um período de 30 dias. Se precisar de mais tempo, é possível fazer a renovação pela internet.

Quem não devolver — ou não fizer a renovação — no prazo fica impedido de realizar novos empréstimos por prazo igual ao do atraso. Ou seja, se atrasar um mês na entrega, fica um mês sem poder pegar livros.

“Quando a gente fala em todas as 24 bibliotecas públicas do DF, a gente fala em um número muito grande de livros que não voltam, e é muito importante que as pessoas se conscientizem que o livro devolvido na data certa contribui para que outra pessoa possa ter acesso àquela informação”, conclui a diretora, que também coordena a Rede de Bibliotecas Públicas do DF.

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