Da Redação
Foto: Divulgação
O Centro Cultural Banco do Brasil Brasília apresenta, a partir de 16 de dezembro, a exposição Uma história da arte brasileira, realizada pelo Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM Rio). Depois de sua primeira etapa em Belo Horizonte, a mostra chega ao Distrito Federal em versão ampliada, reunindo cerca de cem obras — o dobro da edição anterior — que traçam um panorama abrangente da produção artística nacional entre os séculos 20 e 21. Ocupando o térreo e o subsolo da Galeria 1 do CCBB, a mostra tem classificação livre e ingressos gratuitos, que podem ser retirados na bilheteria ou pelo site (https://ccbb.com.br/brasilia/).
Com curadoria de Raquel Barreto e Pablo Lafuente, curadora-chefe e diretor artístico do MAM Rio, respectivamente, a exposição apresenta um conjunto de trabalhos essenciais para compreender os caminhos da arte brasileira, articulando continuidades, rupturas, invenções e experimentações que atravessam gerações, geografias e contextos sociais.
Entre os artistas representados — nomes incontornáveis da arte moderna e contemporânea — estão Alberto da Veiga Guignard, Aluísio Carvão, Amílcar de Castro, Angelo Venosa, Arjan Martins, Beatriz Milhazes, Carlos Scliar, Daniel Senise, Franz Weissmann, Hélio Oiticica, Ivan Serpa, Leonilson, Lúcia Laguna, Luiz Zerbini, Lygia Clark, Lygia Pape, Manabu Mabe, Maria Leontina, Márcia X, Mario Cravo Neto, Milton Dacosta, Nelson Leirner, Nuno Ramos, Raul Mourão, Sebastião Salgado, Sérgio Camargo, Thiago Martins de Melo, Tomie Ohtake e Tunga.
“Levar essa exposição para Brasília reforça o compromisso do MAM Rio com a democratização do acesso ao seu acervo e com a função social da arte, entendida como instrumento de educação, cidadania e reflexão crítica”, afirma Yole Mendonça, diretora-executiva do museu. “Com mais de 16 mil obras entre coleção própria e acervos em comodato, o MAM Rio é uma instituição central para a história da arte moderna e contemporânea no Brasil. A itinerância nacional amplia esse acesso e aproxima o público de um patrimônio artístico fundamental.”
“É com muita alegria que inauguramos a exposição em Brasília, com mais obras que nas versões anteriores, com o objetivo de proporcionar um percurso histórico da arte brasileira, procurando oferecer ao público nem sempre familiarizado com o tema uma visão em conjunto da arte do país”, celebra Raquel Barreto.
Da Cúpula do G20 à itinerância nacional
Concebida originalmente para a Cúpula do G20, realizada no MAM Rio em novembro de 2024, a exposição foi visitada por chefes de Estado e delegações internacionais antes de ser aberta ao público. A etapa em Brasília dá continuidade ao percurso iniciado no CCBB Belo Horizonte, ampliando o conjunto de obras e aprofundando a leitura histórica proposta pelo museu.
Cinco eixos curatoriais
Organizada em cinco núcleos cronológicos, a exposição apresenta momentos decisivos da arte brasileira:
Modernismo (1910–1950), quando artistas consolidaram uma linguagem própria marcada pela busca de identidade nacional; Abstracionismo e Concretismo (anos 1950), com a emergência de grupos e manifestos que redefiniram o campo artístico; Nova Figuração e poéticas do conceito (anos 1960–1970), período de forte experimentação em resposta à ditadura militar; Da década de 1980 ao presente, com a força pictórica da Geração 80, a pluralidade dos anos 1990 e as transformações dos anos 2000 — quando artistas negros, indígenas, mulheres e LGBTQIA+ tensionam cânones e reescrevem narrativas; e, por fim, Imagens do Brasil contemporâneo, seleção do comodato Joaquim Paiva, uma das mais importantes coleções de fotografia do país, que aborda cenas sociais, políticas, paisagens e aspectos fundamentais da vida brasileira.
Um retrato plural da arte no Brasil
“A exposição evidencia como a prática artística interpreta o mundo, revela tensões históricas e amplia nossa percepção das múltiplas histórias que compõem a arte brasileira”, afirmam os curadores.
Ao reunir artistas de diferentes épocas e perspectivas, Uma história da arte brasileira convida o público a revisitar trajetórias, repensar narrativas e reconhecer a diversidade que forma — e transforma — a produção artística no país.
Acessibilidade
A ação “Vem pro CCBB” conta com uma van que leva o público, gratuitamente, para o CCBB Brasília, de quinta-feira a domingo. A iniciativa reforça o compromisso com a democratização do acesso e a experiência cultural dos visitantes. A van fica estacionada próxima ao ponto de ônibus da Biblioteca Nacional.
O acesso é gratuito, mediante retirada de ingresso no site, na bilheteria do CCBB ou ainda pelo QR Code da van. Lembrando que o ingresso garante o lugar na van, que está sujeita à lotação, mas a ausência de ingresso não impede sua utilização. Uma pesquisa de satisfação do usuário pode ser respondida pelo QR Code que consta no vídeo de divulgação exibido no interior do veículo. Mais informações em: Serviços Oferecidos | CCBB Brasília
Horário da van – De quinta-feira a domingo:
Biblioteca Nacional – CCBB: 13h, 14h, 15h, 16h, 17h, 18h, 19h e 20h. | CCBB – Biblioteca Nacional: 13h30, 14h30, 15h30, 16h30, 17h30, 18h30, 19h30, 20h30 e 21h30.
Dica:
Exposição “Uma história da arte brasileira”
Curadoria: Raquel Barreto e Pablo Lafuente
De 16 de dezembro a 8 de fevereiro de 2026. De terça a domingo, das 9h às 21h, com entrada nas galerias até 20h40
Local: CCBB Brasília
Ingressos podem ser retirados gratuitamente na bilheteria do CCBB ou no site
Classificação Indicativa: Livre
Mais informações: (61) 3108-7600
Instagram: @ccbbbrasilia
