Da Redação
Foto: Divulgação
Versão brasileira de um dos maiores eventos de rock do mundo traz novidades ao seu formato original, com a participação de bandas autorais, posicionamento dos músicos no palco e venda de ingressos sociais
Os anos se passaram, desde o fenômeno do Rock Brasília nos anos 1980, e outras vertentes da música ganharam espaço, mas o Rock nunca deixou de ser reverenciado em pubs, bares, festas e shows de bandas renomadas.
Para resgatar a verve autoral que pulsava nos eixos, quadras e entrequadras do Distrito Federal, Marcos Benatti, produtor do selo RockIn’1000 nas Américas, lançou um chamamento de bandas autorais.
Para Benatti, “o Rock de Brasília nunca deixou de lançar novos nomes e bandas, mas sim a oportunidade de levá-los aos grandes eventos”. E da vontade em apostar nestes novos talentos, “que acrescentamos na versão brazuca do RockIn’1000, a oportunidade para bandas autorais locais participarem do evento e as inscrições já estão abertas”, convida o produtor.
Músicos conhecidos da cidade serão responsáveis por fazer uma pré-seleção das bandas inscritas. Em seguida, elas passarão por uma votação online e aberta aos fãs. E as dez que alcançarem a maior votação terão a oportunidade de se apresentar no palco do RockIn’1000, que vai ocupar todo o gramado do Arena BRB Mané Garrincha, nos dias 5, 6 e 7 de maio de 2022.
As apresentações destas que ocorrerão nos dias de ensaios, 5 e 6 de maio, serão registradas em áudio e vídeo de alta resolução com direito a edições feitas por profissionais. As bandas receberão ainda uma mentoria da ONErpm, desenvolvedora de soluções de marketing e tecnologia para negócios de música.
Outro diferencial que Marcos Benatti traz para o RockIn’1000 Brasil é a formação da banda e o posicionamento dos músicos. Enquanto na versão europeia o palco tem visão de 180 graus, no Brasil este terá 360 graus, com ganho de sonoridade, ambiência e dissipação do som.
Quanto à formação, na Europa são 250 músicos para cada instrumento, já em Brasília serão 300 baterias, 300 vocais, 150 guitarras base e 100 solo, e 150 contrabaixos, além de metais, tecladistas, violonistas e outros que, a depender da música, forem necessários. E por aqui será buscada a paridade de gênero.
Para comandar este grande espetáculo de Rock, o RockIn’1000 convidou músicos renomados e com carreiras consolidadas que estarão responsáveis em reger os grupos de instrumentos. Entre eles estão Philippe Seabra, Kiko Peres, Daniela Firme, Dino Verdade, Maurício Barbosa, Fred Ribeiro, Fernando de Castro, Paulo Veríssimo e Fernando Vaz. Eles e ela também farão a pré-seleção das bandas autorais.
Inclusivo e democrático, todas as áreas de circulação do evento estarão preparadas para a livre movimentação de pessoas portadoras de necessidades especiais o que, segundo Marcos, “é um convite para que estas pessoas se sintam motivadas e à vontade para mostrarem seus talentos com a música integrando a banda de 1.000 artistas”.
Como contrapartida social do RockIn’1000 Brasil, todos os ingressos do primeiro dia de evento serão revertidos em cestas básicas. Enquanto para os outros dois dias, a meia entrada será solidária mediante a doação de um quilo de alimento não perecível. Com isso, estima-se arrecadar cerca de 100 mil cestas básicas que serão doadas a instituições de assistência social localizadas em regiões de baixo poder aquisitivo.
Os ingressos para o público já estão à venda e bandas autorais e artistas, profissionais ou amadores, já podem se inscrever.
Dica:
RockIn’1000 Brasil
Dias 5, 6 e 7 de maio
Local: Arena BRB Mané Garrincha
Informações, ingressos e inscrições: www.rockin1000.com.br
Instagram: @rockin1000.br