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Sinfônica do Teatro Nacional prepara noite de gala com regência de Isaac Karabtchevsky

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Da Redação
Foto: Divulgação

Nesta terça-feira, dia 22 de outubro, o palco do Cine Brasília recebe a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro para uma noite de gala. Com a regência do maestro convidado Isaac Karabtchevsky, o público vai poder conferir a apresentação histórica da “Sinfonia nº 1 em Ré Maior de Gustav Mahler”, composta entre 1887 e 1888 e chamada pelo compositor tcheco da virada do século 19 para o 20 de “Titã”, em razão dos traços grandiosos de seus quatro movimentos, com duração aproximada de uma hora. A entrada é gratuita.

A noite também marca o reencontro de Karabtchevsky com memórias que não desvanecem. “A volta a Brasília será emocionante. Foi nessa cidade que, a convite do então presidente Juscelino Kubitscheck, eu dirigi o Madrigal Renascentista na festa de inauguração da capital federal, em 1960, executando a ‘Missa da Coroação’, de Mozart”. O Madrigal é um coro profissional, Patrimônio Cultural de Belo Horizonte, onde foi fundado por ele e outros músicos quatro anos antes de Brasília nascer. Uma apresentação da OSTNCS cheia de significados portanto.

“Receber Isaac Karabtchevsky é, para a OSTNCS, um acontecimento histórico, seja pela sua trajetória artística ou mesmo pela larga experiência a compartilhar com nossos músicos”, diz o regente titular da orquestra, Cláudio Cohen. Prestes a completar 85 em dezembro próximo, o maestro radicado no Rio, onde é regente da Orquestra Petrobras Sinfônica, e paulista de nascimento, acompanha de longe os preparativos dos instrumentistas para o grande momento. Seu assistente e ex-aluno, o jovem regente Leonardo David, titular da Orquestra Camerata Sesi-ES, já ensaia em Brasília a bela peça de Mahler (1860-1911), considerada fruto do ápice do movimento romântico em música clássica.

David, que não conhecia o corpo sinfônico do Teatro Nacional, desdobrou-se em elogios depois do contato com os músicos. “São maravilhosos, de alto nível técnico. Estou encantado. Vou dividir essa avaliação com o Karabtchevsky”, afirmou na quinta-feira (17), depois de passar os primeiros três movimentos da difícil peça de Mahler.

Mahler, o compositor escolhido, “está presente no imaginário de qualquer regente. Contribui para isso o fato de o compositor ter sido um dos mais importantes regentes de seu tempo”, diz Karabtchevsky, que concilia concertos mundo afora com o trabalho de diretor artístico do Instituto Baccarelli, em São Paulo. Trata-se de projeto social na Comunidade de Heliópolis que reúne 1.500 estudantes distribuídos entre cinco orquestras sinfônicas e 17 corais. Ele chega a Brasília na segunda-feira, 21, véspera do concerto. Revela que já regeu a “Sinfonia nº 1” pelo menos 60 vezes, com diferentes orquestras em todo o mundo.

Apresentada ao público em Budapeste (Hungria) em 1889, a crônica registra que a obra-prima de Mahler não foi bem recebida na primeira audição, alimentando invectivas entre admiradores e críticos do compositor. Anota ainda que a peça foi inspirada por uma paixão que Mahler teria tido. Essa joia do romantismo é classificada na literatura especializada ora como sinfonia (gênero musical em que nenhum instrumento musical se destaca), ora como poema sinfônico (forma de música orquestral em um único movimento).

Dica:
Concerto Gustav Mahler
“Sinfonia nº 1 em Ré Maior de Gustav Mahler” (60 minutos)
Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro
Regência de Isaac Karabtchevsky
Dia 22 de outubro, às 20h
Local: Cine Brasília (Entrequadra Sul 106/107)
Entrada gratuita por ordem de chegada até a lotação do espaço. Os portões são abertos às 19h15 para idosos e pessoas com deficiência e às 19h30 para o público em geral.
Mais informações: 2017-4030

Fonte: Agência Brasília /Secec

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