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Começou a temporada das Cigarras no DF. Será que o seu canto é sinal de chuva?

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Da Redação
Foto: Divulgação

Um dos sons marcantes na primavera do Distrito Federal é o canto da cigarras. O barulho vai longe e, em alguns momentos, o canto é tão intenso que é possível ouvir mais de uma melodia ao mesmo tempo. Há quem se incomode e tenha medo, outros acham que todo esse ruído faz parte do ambiente e integram a memória afetiva. Mas é muito comum ouvir alguém dizer que o canto da cigarra é sinal de chuva. Será? Entenda o que realmente existe por traz desse canto.

Em todo o Brasil é comum achar que quando a cigarra canta é chuva que vem vindo. E, como essa história é passada de geração para geração, quase todo mundo pensa ser verdadeira. O canto da cigarra pode sim ter uma ligação com as chuvas, mas não da forma como todos nós imaginávamos.

O canto, na verdade é que as cigarras estão ali para procriação. Os machos são os que cantam de forma mais estridente, enquanto as fêmeas são mais discretas. O cantos ecoa pelas matas e florestas, e através dele que os machos conseguem atrair as fêmeas para o acasalamento. Esse período de acasalamento das cigarras coincide com as épocas mais quentes e chuvosas do ano, a primavera e o verão.

Basicamente, a relação das chuvas com as cigarras, depende muito da localização geográfica. Em várias regiões do país, a época das águas é a mais propícia para o aumento dos insetos. E, por isso, acaba sendo a época de reprodução de vários tipos de insetos além da cigarra, como por exemplo, os besouros e as borboletas.

Vale ressaltar que os barulhos que as cigarras fazem é feito por meio do aparelho estridulatório que elas possuem. Esse aparelho fica dentro do abdômen, e o som é produzido por conta dos movimentos de contração.

As cigarras brasileira contam com um período de vida curto, de aproximadamente dois ou três meses. Se resume em 3 estágios: ovo, ninfa e vida adulta. Logo após o acasalamento, as fêmeas depositam os ovos em rachaduras de caules de plantas hospedeiras. Após o período de maturação e eclosão do ovo, começa o segundo estágio, que é quando ela se torna ninfa. Enquanto ninfa, ou seja, em sua juventude, a cigarra desce para o solo para viver o terceiro estágio da vida. Este é o mais longo deles. A última fase da vida desse inseto é a adulta, quando está pronto para a reprodução. Após o acasalamento, e após a fêmea colocar os ovos, tanto machos quanto fêmeas morrem.

Os corpos encontrados em algumas árvores são os exoesqueletos das cigarras, quando elas se transformam. Ingazeira, eucalipto e abacateiro são as plantas hospedeiras mais prejudicadas pelas cigarras. Tudo isso sem contar a cultura de café. As cigarras se alimentam da seiva das plantas. No entanto, quando são ninfas as cigarras se alimentam da seiva que são encontradas nas raízes. Porém, na fase adulta esse alimento é retirado das folhas e do caule das plantas.

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