GDF capta R$ 33,4 milhões para restaurar o Teatro Nacional

Da Redação
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O Governo do Distrito Federal vai finalmente devolver aos brasilienses a sua principal casa de artes. O Teatro Nacional Cláudio Santoro, fechado desde 2014, será devolvido à comunidade graças ao esforço da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) que conseguiu R$33,4 milhões do Fundo de Defesa dos Direitos Difusos (FDD), para iniciar as intervenções de restauro do local.

O projeto submetido ao FDD prevê o restauro completo da Sala Martins Pena, integralmente de acordo com o projeto do arquiteto Ismail Solé, já aprovado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). As intervenções preveem acessibilidade do local, segurança, acústica, iluminação cênica e mudanças nas poltronas, palco e também no piso. Além disso, serão realizadas melhorias no foyer e até mesmo na cafeteria que atende o espaço. Os painéis de Athos Bulcão mas áreas internas e externas e o paisagismo de Burle Marx também serão recuperados.

“Este é um projeto grandioso, que quando concluído transformará a Martins Pena em uma das mais modernas salas do país”, comemorou o Secretário de Cultura e Economia Criativa Adão Cândido. Ele também pontua que a proposta da Secec foi contemplada entre 1323 inscritas. “Isso mostra a importância do Teatro Nacional e, principalmente, nosso empenho para cumprir este compromisso com a sociedade do Distrito Federal. É uma enorme vitória de toda a gestão”.

Cândido afirma, ainda, que a reabertura do Teatro Nacional Cláudio Santoro é uma prioridade para todo o GDF. Desde 15 de outubro de 2019 um grupo executivo criado pelo governador Ibaneis Rocha já trabalha no projeto básico que embasará a licitação que será lançada para execução das intervenções. A expectativa é que o pregão seja anunciado já em dezembro.

Sobre o FDD

O Fundo de Defesa de Direitos Difusos (FDD) é um fundo de natureza contábil, vinculado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública criado em 1988 para gerir recursos procedentes das multas e condenações judiciais e danos ao consumidor, entre outros.  Os valores são utilizados para financiar projetos de órgãos públicos e entidades civis que visem a reparação dos danos causados ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico, paisagístico, por infração à ordem econômica e a outros interesses difusos e coletivos.

O FDD tem na conta R$ 714 milhões para financiar os projetos até o final de 2019. Mais de 80% desse montante são oriundos de multas aplicadas em ações do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE).

Fonte: Agência Brasília

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