Na companhia da filha, Izabella Rocha lança novo single e minidoc

Da Redação
Foto: Divulgação

Dando continuidade ao álbum “Bella”, a cantora Izabella Rocha, uma das fundadoras da banda de Reggae Natiruts, lança sua versão para “God Bless the Child”, de Billie Holiday. O cronograma especial de lançamento compõe três ações: chegada do single às plataformas de streaming, Live no instagram e lançamento do minidoc “Legado” no Youtube.

“Para além de toda admiração que tenho pela Billie, que tanto me inspira e encanta, tive o prazer de dividir os vocais com a minha filha Gabriela Dourado, que também participa do minidoc. Literalmente, essa música tem uma batida muito especial, que mexe com os arranjos do meu coração”, afirma izabella. “Eu já vinha acompanhando e adorando essa trajetória da minha mãe no jazz. Fiquei muito feliz quando ela me falou sobre a música e me chamou para participar. Foi muito legal”, completa Gabriela.

Na Live, realizada em 20 de maio, mãe e filha, acompanhadas do baterista Misael Barros, apresentaram “God Bless the Child”. Já “Legado”, dirigido por Luciana Martucheli, com edição de Sylvio Lima, destaca o amor à música e a cumplicidade de mãe e filha. “É muito gostoso assistir a Gabriela, dividir este momento artístico com ela, que gera um envolvimento muito especial entre nós. Nas gravações anteriores, era aquela graça com sua voz infantil e afinadinha. Agora, aos 16 anos, me impressiono com mais segurança e personalidade. Ela vai se tornar mulher e sua voz continuará crescendo. É um privilégio vivenciar sua evolução”, declara-se.

God Bless the Child é um standard do jazz, originalmente gravado nos anos 30 por Billie Holiday. Acompanhada de seu quinteto, Izabella fez uma versão mais moderna, com batida soul, sendo bem fiel à melodia original, mas inovando nos arranjos de metais feitos por Renato Vasconcellos. A letra fala de um episódio da vida de Billie. Ao pedir dinheiro à mãe, que não concordava com os rumos que a filha havia decidido seguir. Ouviu como resposta: ‘God bless the child that got his own’ (‘Deus abençoe a criança que tenha o seu próprio dinheiro’)”.

“A relação entre as duas me instigou. Meu contexto com a Gabi é outro, pois tem total acolhimento. Mas é preciso entender o contexto da época em que vivia Billie e refletir…Ao contrário da mãe dela, sempre vou estender a mão à minha filha. Mas, em comum, desejamos que nossos filhos encontrem o próprio caminho, conquistem sua autonomia, vivam as próprias buscas e prosperem em suas escolhas”, revela.

Esta é a segunda vez que Izabella tem a parceria da filha em um single. A primeira vez foi no álbum “Gaia”, de 2016, quando Gabriella tinha 11 anos. Cantaram juntas “Mariposa Porã”, também com a participação de Rafael, então o filho caçula de Izabella. “O Rafa se diverte cantando, mas curte mais o mundo dos esportes. Já a Gabi realmente ama música e tem um dom natural para o canto. A Lili (Elis), a caçulinha, gosta de cantar, mas está claro que sua paixão é a dança”, conta a mamãe Bella

O Álbum Bella, que vem sendo descortinado gradualmente, desde 2020, já lançou outras cinco músicas e três minidocs: “O Carcará e a Rosa” (minidoc “Um Novo Voo”), “Three Little Birds”, “Misteriosa Atração” (minidoc “Tirando os Véus”), “Tambor” (minidoc “Pele sobre Pele”) e “Carta para ele”.

Conhecida do grande público como uma das fundadoras do Natiruts, Izabella vem trilhando outros caminhos para além do reggae desde 2007, primeiro com o projeto InNatura, e, em seguida, a estreia na carreira solo em 2016, com o álbum Gaia. Atualmente, ela vive o que considera a plenitude da sua estrada musical. “A música sempre me realizou e fui muito feliz em todas essas fases com os trabalhos, as experiências musicais e as vivências que me transformaram e me nutriram de várias formas. Desde Gaia eu já vinha lapidando o meu estilo, somado às minhas experiências como mãe e mulher. Mas hoje, pela primeira vez, sinto que encontrei musicalmente uma maneira muito sincera de me expressar. A realização só cresce dentro de mim”, afirma Bella.

Apesar dos novos timbres e referências, sobretudo influenciada pela diva Billie Holliday, Izabella não foge de suas origens. Ao contrário, as evidencia e homenageia. No álbum de nove faixas, entre material autoral e versões para canções de Natiruts e InNatura, o repertório visita Bob Marley, Luís Carlinhos, Rogê, Tonho Gebara, João Suplicy, Billie Holiday, standards do jazz e gypsy jazz autoral. Soma-se à delicadeza de sua voz, uma sofisticada e, ao mesmo tempo descontraída presença de palco. A mulher dona de si também traz em si a menina do reggae, conferindo personalidade à performance.

O novo álbum conta com arranjos do pianista Renato Vasconcellos e tem como ponto de partida a turnê “Blue Moon”, que Izabella Rocha apresentou ao longo de 2018 e 2019, interpretando canções clássicas que resgatam como notas azuis nascidas em Nova Orleans, com um toque de Reggae, Bossa Nova, Samba e Soul Music. Para apresentação do trabalho, ela se cercou de feras como Dido Mariano (baixo acústico e elétrico), Misael Barros (bateria), Moisés Alves (trompete), Josué (sax), Rodrigo Bezerra (guitarra), Felipe Portilho (Teclados) e Renato Vasconcellos (piano e teclados).

“Bella” também conta com as participações especiais de Bruno Medina (saxofone), Márcio Marinho (cavaquinho) – na música “Agora ou nunca”. –, Oswaldo Amorim (baixo), Lourenço Vasconcellos (vibrafone), Leander Motta (bateria) e Paulo André (violão) – em “Belo Amor” –, Kiko Péres (violão) e Ademir Junior (clarineta) – em “Carta pra Ele” –, Juninho Di Souza (guitarra) – em “O Carcará e a Rosa” –, João Suplicy (voz e guitarra)– em “Ansiedade” – e da filha Gabriela Dourado, dividindo os vocais em “Deus abençoe a criança”.

Dica:
“God Bless The Child” (Álbum “Bella”)
Minidoc: https://youtu.be/ZIpZdPCJkNA
Música: https://backl.ink/146926161

Canais:
YouTube: Izabella Rocha
Instagram e Facebook: @IzabellaRochaOficial
Spotify: Izabella Rocha