Por Fernando Jordão, da Agência Brasília
Foto: Divulgação
As festas de fim de ano combinam com cores e luzes, sejam elas os pisca-piscas natalinos ou os fogos de réveillon. Mas é importante saber que os dois podem oferecer riscos caso não sejam manuseados — e comprados — corretamente.
“É importante que sejam produtos certificados pelo Inmetro, vendidos por lojas credenciadas, que operem com a devida autorização”, orienta o major Walmir Oliveira, do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF).
Após a compra, com os piscas, é necessário atenção à instalação. “Evitar o uso de sobrecarregamento de tomadas — o chamado T ou benjamin —, saber se há o dimensionamento adequado da rede elétrica da residência, evitar o uso — a menos que seja homologado — em áreas úmidas ou molhadas, como árvores, e não deixar ligado à noite, pois há risco de superaquecimento”, alerta o militar. Para quem tem crianças ou animais de estimação, vale também ficar atento para que eles não tenham contato com o material.
Já em relação aos fogos, a principal orientação é ler e seguir as instruções da embalagem. “Cada fogo é adequado a uma condição de uso e isso potencializa o efeito de proteção”, explica Walmir. “Além disso, verificar a distância de edificações e de pessoas, e não apontar em direção a outras pessoas nem a áreas com vegetação seca, o que pode iniciar um incêndio. Também considerar a questão do estampido, que provoca incômodo em animais e pode atrapalhar áreas próximas, se a pessoa morar perto de uma clínica ou um hospital, por exemplo.”
O que fazer?
O maior risco dos piscas são os choques elétricos. O bombeiro também dá dicas do que fazer caso isso aconteça: “Desligar a fonte de energia, por isso é importante saber onde está o disjuntor. Depois, verificar se a pessoa respira e iniciar as manobras de primeiros socorros”. “Com os fogos, o principal risco é a queimadura. A recomendação então é molhar a área em água fria até que a dor diminua”, completa o major.
Nas duas situações, é imprescindível também acionar os Bombeiros, pelo número 193, o quanto antes. “Hoje, contamos com um sistema em que a pessoa consegue receber auxílio por videochamada. Então, ligar 193 é uma manobra extremamente importante porque, ao mesmo tempo que garante que o socorro esteja em deslocamento, ela recebe orientação para poder iniciar os primeiros socorros”, arremata Walmir.











